Os estudos de risco devem compreender as diferenças culturais dos povos envolvidos, a busca de um paradigma voltado aos sujeitos/usuários centrando seu planejamento e intervenção não mais de forma burocratizada em um modelo biomédico e distante das necessidades sociais.
Os
ditos modelos e práticas de comunicação devem se adequar às particularidades da comunidade, devemos agir de forma dialógica
a objetivar a comunicação para prevenção do risco, o acolhimento, troca de saberes, minimizar as vulnerabilidades e
potencializar a produção de saúde.
A comunicação também vive esse paradigma, passa por arenas de
disputa de projetos societários e é pressionada para que deixe de
ocupar o lugar de não reconhecimento do outro e engessamento de suas funções sociais
transformadoras.
Ações interventivas expressam as múltiplas interpretações sobre o que é risco que mudam historicamente e de acordo com os sujeitos. As tecnologias advindas das
relações interdisciplinares da epidemiologia, estudos de risco, as teorias da comunicação, técnicas da vigilância em saúde, saberes tradicionais e entre muitas outras
tecnologias podem ser apropriadas na intersecção do saber científico e
popular.
Observa-se também, que precisamos romper as barreiras da neutralização do risco, onde prova-se que os sistemas técnicas de controle não podem ser confiados cegamente e a prevenção e o controle devem ser incorporados para não ocultar os problemas.
Existe uma ideologia hegemônica que tenta aprisionar os moradores: os culpa sobre a falta de condições de higiene adequadas, tenta esconder a ausência histórica do Estado nas políticas de saúde, saneamento, e aponta uma dimensão individual de cuidado insuficiente para explicar os danos e agravos vivenciados.
Para além disso, o medo de acidentes químicos na região provoca uma reação defensiva dos pescadores e marisqueiras que muitas vezes se sentem reféns das condições desiguais de poder impostas na sociedade e ficam inertes ao gerenciamento de risco.
Observa-se também, que precisamos romper as barreiras da neutralização do risco, onde prova-se que os sistemas técnicas de controle não podem ser confiados cegamente e a prevenção e o controle devem ser incorporados para não ocultar os problemas.
Existe uma ideologia hegemônica que tenta aprisionar os moradores: os culpa sobre a falta de condições de higiene adequadas, tenta esconder a ausência histórica do Estado nas políticas de saúde, saneamento, e aponta uma dimensão individual de cuidado insuficiente para explicar os danos e agravos vivenciados.
Para além disso, o medo de acidentes químicos na região provoca uma reação defensiva dos pescadores e marisqueiras que muitas vezes se sentem reféns das condições desiguais de poder impostas na sociedade e ficam inertes ao gerenciamento de risco.
Contudo, ainda há uma resistência firmada
daqueles que querem estar em sua terra produzindo e vivendo junto a sua
comunidade enfrentando todos os ataques em várias frentes a sua saúde: do empresariado poluente, da
renúncia e ausência do Estado no judiciário, legislativo, executivo estadual,
municipal, etc. São os que não aceitam o aumento do riscos a saúde frente as desigualdades de forma natural.
Ao próximo semestre espero potencializarmos nossas ações de comunicação em saúde e que possamos gerar condições para nosso plano de trabalho. O desafio é trazer novos conhecimento que amplie as visões de risco em referência as condições reais de vida das pessoas, que venham novos desafios!
Referencia